segunda-feira, outubro 18, 2010

A Raça do Alentejano



A RAÇA DO ALENTEJANO



Como é um alentejano?
É, assim, a modos que atravessado.
Nem é bem branco, nem preto, nem castanho, nem amarelo, nem vermelho....
E também não é bem judeu, nem bem cigano.
Como é que hei-de explicar?
É uma mistura disto tudo com uma pinga de azeite e uma côdea de pão.

Dos amarelos
, herdámos a filosofia oriental, a paciência de chinês e aquela paz interior do tipo "não há nada que me chateie";
dos pretos
, o gosto pela savana, por não fazer nada e pelos prazeres da vida;
dos judeus
, o humor cáustico e refinado e as anedotas curtas e autobiográficas; dos árabes, a pele curtida pelo sol do deserto e esse jeito especial de nos escarrancharmos nos camelos; dos ciganos, a esperteza de enganar os outros, convencendo-os de que são eles que nos estão a enganar a nós; dos brancos, o olhar intelectual de carneiro mal morto; e dos vermelhos, essa grande maluqueira de sermos todos iguais.

O alentejano, como se vê, mais do que uma raça pura, é uma raça apurada.

Ou melhor, uma caldeirada feita com os melhores ingredientes de cada uma das raças.
Não é fácil fazer um alentejano.
Por isso, há tão poucos.

É certo que os judeus são o povo eleito de Deus.
Mas os alentejanos têm uma enorme vantagem sobre os judeus:
nunca foram eleitos por ninguém, o que é o melhor certificado da sua qualidade.

Conhecem, por acaso, alguém que preste que já tenha sido eleito para alguma coisa?
Até o próprio Milton Friedman reconhece isso quando afirma que
«as qualidades necessárias para ser eleito são quase sempre o contrário das que se exigem para bem governar».

E já imaginaram o que seria o mundo governado por um alentejano?

Era um descanso
...

sexta-feira, outubro 08, 2010

domingo, outubro 03, 2010

Música nos pés!!!

Apanhado


Um dia destes ainda vamos ver um juiz a condenar alguém que foi apanhado a conduzir um carro com excesso de álcool (no estômago e não no porta-bagagens) ser condenado a inibição de carroças de burro durante três meses. Bem, o homem está com sorte, pode continuar a conduzir a carroça ou a andar de bicicleta sem motor bem bebido.


Infelizmente fiquei sem saber se a pena foi agravada porque a carroça era puxada por uma burra e não por um burro, o jornalista teve o cuidado de averiguar as "partes" do animal mas nada disse da relação entre aquelas e a pena. Uma curiosidade, a burra chama-se "Boneca".


Bem, como diria o Scolari, "e o burro sou eu?!".


Nota: Captura efectuada em "O Jumento", com a devida vénia.