sábado, fevereiro 23, 2013

Flias de espera na Repartição de Fianças de Redondo

Em cada rosto igualdade

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Uma boa ração servida por O JUMENTO

Com a devida vénia transcrevo a semanada de O Jumento
  Terça-feira, Fevereiro 12, 2013

Os amigos do BPN

O caso do BPN ilustra bem o que é corrupção em Portugal, como as nossas elites se comportam como proxenetas, como a justiça é uma farsa e como parece haver uma conspiração de gente bem instalada na capital do país a viver à custa do povo português.

É evidente que um dia destes o país acompanhará com o maior interesse o grande julgamento do caso BPN, os magistrados lá estarão com aquele ar de estátuas do Palácio de São Bento, os senhores do Ministério Público, os tais que têm um sindicato patrocinado pelos banqueiros, vão aparecer com aquele ar justiceiro que já lhes conhecemos e os fotógrafos vão se amarfanhar para conseguir fotografar o grande burlão, o doente, idoso e gasto Oliveira e Costa.

De Oliveira e Costa ninguém vai dizer que foi um dos rapazes que ajudou Cavaco Silva a fazer a rodagem do BX, que sem o actual Presidente da República nunca teria saído do anonimato, que uma boa parte da capital negociou com ele e com alguns artistas que ainda estão no activo os famosos perdões fiscais e que enquanto foi secretário de Estado acumulou as responsabilidade pelas despesas e receitas estatais com as do PSD onde desempenhava as funções de tesoureiro. A confusão terá sido tão grande que quando deixou a parceria governamental com Cavaco Silva passou de modesto cidadão a poderoso banqueiro e sócio de Dias Loureiro.

O Dias Loureiro teve a arte e o engenho de escapar, andou a bronzear-se em Cabo Verde e ao que consta já anda por aí, tomando o pequeno almoço em hotéis de luxo da capital ou passando o réveillon no Copacabana Palace na companhia de um outro banqueiro também com passagem por Cabo Verde, que entretanto se fez doutor e chegou a ministro.

E é a isto que se resume o caso BPN, sete mil milhões, um culpado e um inocente. O inocente está de boa saúde, o culpado faz lembrar um daqueles velhos cavalos usados pelos picadores nas corridas de touros à espanhola, são cavalo velhos destinados a serem sacrificados e que não sobrevivem a meia dúzia de espectáculos degradantes. Oliveira e Costa já não era o banqueiro bajulado que enchia as páginas da revista do Expresso contando o seu caso de sucesso, ou o sócio de Dias Loureiro que dominava uma imensa teia de relacionamentos envolvendo governos, centenas de autarquias e classe política da direita à esquerda.

Este Oliveira e Costa e os seus parceiros já não convidam personalidades vip do nosso país, como o actual presidente do Tribunal de Contas, para administradores não executivos dos bancos da SLN, como era o caso do banco EFISA, uma das heranças do BPN para os contribuintes portugueses.

O caso BPN foi muito mais do que o Oliveira e Costa, o Dias Loureiro ou o Franquelim, foram centenas de personalidades que ganharam uma pequena quota dos sete mil milhões que os portugueses estão a pagar em subsídios, ainda por cima acusados de terem consumido demais por parceiros políticos dos vigaristas. São centenas ou mesmo milhares de personalidades que ganharam com o BPN, ganharam com negócios manhosos envolvendo acções não cotadas, ganharam com créditos fáceis, a juros baixos e sem garantias, ganharam em negócios envolvendo autarcas e governantes, ganharam vendendo sistemas de comunicações, ganharam com os muitos negócios envolvendo as empresas do grupo SLN.

Há gente da esquerda, do centro e da direita pois nem o Oliveira e Costa, nem o Dias Loureiro são burros, souberam untar as mãos de muitas gente, têm “irmãos” à esquerda e à direita, laços familiares com várias famílias políticas e quase conseguiam juntar a Opus Dei e a maçonaria nas mesmas administrações.

A maior vigarice no caso BPN já nem está nos sete mil milhões, está sim na forma com as elites da nossa nação se juntaram para roubar o país e o povo e agora ainda gastam o dinheiro dos contribuintes para fazerem encenações julgando aquele que faz de boi da piranha, o boi atirado ás piranhas para que a manada passe o rio tranquilamente. Quem faz parte da nossa elite política e que não ganhou com o BPN ou com a SLN que levante o dedo.

sábado, fevereiro 02, 2013

E este "democrata"


Sábado, Fevereiro 02, 2013

Boicotar o Ulrich e o BPI é um duplo dever cívico

A opinião do boche Ulrich vale tanto quando a de qualquer desempregado ou emigrante ucraniano que tenha adquirido a nacionalidade portuguesa, aliás, no caso do emigrante ucraniano até podemos dizer que veio para cá trabalhar enquanto o suor dos Ulrich de Hamburgo sempre cheirou a dinheiro.

De um ponto de vista académico a opinião do senhor Ulrich, ou dr. Ulrich como parece gostar de ser tratado pelos jornalistas, vale menos do que a do nosso Artur da ONU, a verdade é que o Artur ainda é licenciado, coisa que o Ulrich não é. Portanto quando o senhor Ulrich fala de economia equivale a ouvir um canalizador dissertar sobre arte contemporânea.

De um ponto de vista cívico o senhor Ulrich não tem uma carreira que lhe permita falar com ares de quem é um senador da República, tanto quanto se sabe sempre falou em nome de interesses financeiros e tem o mau hábito de confundir com facilidade os interesses dos portugueses com as suas expectativas de prémios e remunerações que espera receber no fim do ano.

O país não deve nada ao senhor Ulrich, ele é que deve muito ao país e aos contribuintes pois se não fosse o dinheiro destes estaria agora na fila do centro de emprego. Se não fosse o investimento do dinheiro dos contribuintes usado na recapitalização do banco para compensar a sua incompetência enquanto gestor o seu banco estaria agora à venda pelo melhor preço. A verdade é que o Sr. Ulrich tinha um banco incapaz de assumir os riscos resultantes dos seus investimentos especulativos em dívida grega. O senhor Ulrich que tanto gosta de dar raspanetes ao país pôs em risco o dinheiro dos seus accionistas e clientes em investimentos cujos riscos se veio a saber não terem cobertura.

Se o país não deve nada ao senhor Ulrich, se a sua opinião não vale a ponta de um chavelho. Se o senhor não é propriamente o líder de uma ONG e muito menos um benfeitor, então porque tem a mania de dar lições ao país, de defender que todo um povo pode sofrer como sem abrigos? Como se explica que uma besta quadrada destas tenha tanta audiência junto da comunicação social?

A resposta é simples e resume-se a uma palavra: CORRUPÇÃO.

O senhor Ulrich dá-se ao luxo de se armar em parvo quando lhe apetece e ser notícia de primeira página porque vivemos num sistema corrupto e enquanto “dono” da massa o senhor Ulrich está no topo de uma pirâmide alimentar que é um sistema político que se alimenta de corrupção. Os banqueiros compram publicidade com a mesma facilidade com que compram políticos, vivemos num país onde jornalistas e políticos disputam a vez para lamberem os ditos aos banqueiros. É por isso que os banqueiros dizem os que lhe apetece e não há um único político que ouse dizer uma única palavra contra.

O que o senhor Ulrich está fazendo é usar o imenso poder que tem para apoiar uma política que o favorece, está usando o seu poder para manipular opiniões e condicionar o curso da democracia portuguesa. Cada cidadão tem direito aa um voto, mas neste sistema altamente corrupto o senhor Ulrich vale tantos votos quantos os que conseguir influenciar com a sua imensa máquina de comunicação.

O senhor Ulrich é um furúnculo na democracia portuguesa, por isso deve ser lancetado, o pus deve ser extraído e a ferida devidamente infectada antes que se propague a todo o sistema e a democracia mora de septicemia. Boicotar o senhor Ulrich e o seu BPI já é mais do que um dever cívico de qualquer cidadão que ame a democracia e o seu país, é também uma questão de higiene pública. Boicotar o senhor Ulrich é o equivalente a recolher a caca do cão quando vamos passear o bicho à rua, é velar pela higiene pública.

Publicada por Jumento à(s) 12:30 5 Commentários e 0 Reacções Hiperligações para esta mensagem