segunda-feira, outubro 31, 2016

Ida ao médico

O angustiado metafísico - JOÂO LOBO ANTUNES

sexta-feira, outubro 28, 2016

segunda-feira, outubro 24, 2016

Alentejanas ao sol


O que falta no texto

       Assunto:  O que falta no texto? (GENIAL) 

ESTÁ MESMO GENIAL !!! SÓ COM A LÍNGUA PORTUGUESA SE PODE ESCREVER ASSIM ....
 
Tem  que saber ler com paciência. Óptimo exercício!
 
O que falta no texto?
 
Tente achar, antes de ver a resposta (no final)...
 
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Sem nenhum tropeço, posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo permitindo, mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo com sentido completo, como se isto fosse mero ovo de Colombo.
 
Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
 
Trechos difíceis se resolvem com sinónimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo.
 
Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", ou o que quiser escolher. Podemos, em estilo corrente repetir sempre um som ou mesmo escrever sem verbos.
 
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
 
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
 
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores.
 
Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.
 


 
Descobriu?
 


 
Não?
 


 


 



 
O texto não tem a letra  "a"   
 


sábado, outubro 15, 2016




Paulo Coelho: Sobre o Corpo de uma Mulher

Simplesmente genial este texto. Vem lembrar às mulheres que vivem obcecadas com a balança de que para nós, homens, o peso é irrelevante. A beleza é muito mais do que isso. Ora lê só…

“Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra… está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros – é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas… . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.
A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas… Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza… que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
MULHERAs jovens são lindas… mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda… cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos ‘em formol’ nem em spa… viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!”
A beleza é tudo isto.

Paulo Coelho

quarta-feira, outubro 12, 2016

Sabedoria Alentejana

Explicação fácil do Teorema de Pitagoras



PITÁGORAS
"Reza a história que Pitágoras não parava muito em casa e que Enusa, sua mulher, aproveitava a situação para copular com quatro soldados cadetes, que estavam acantonados ali perto.
Um dia, em que Pitágoras voltou para casa mais cedo, surpreendeu-os no acto e matou os cinco, decidindo enterrá-los no seu jardim.
Movido por alguma comiseração que ainda tinha pela esposa, dividiu o terreno a meio e, numa das metades, sepultou-a. A outra metade foi dividida em quatro quadrados iguais, onde enterrou os amantes.
Desta forma, os quatro soldados ficaram a ocupar um espaço idêntico ao ocupado pela mulher.
Logo depois Pitágoras subiu à montanha para meditar e, olhando de cima, teve uma revelação. Era óbvio :
"O quadrado da puta Enusa era igual à soma dos quadrados dos cadetes."
(Se me tivessem explicado isso assim na escola, provavelmente não teria chumbado a Matemática.)"
Autor desconhecido