«José Emílio moreira, presidente da Câmara de Monção quis, à viva força, que o prato típico da terra, a foda, fosse certificada tal e qual é conhecido o cabrito assado no forno da terra. O processo começou há mais de dois anos e foi difícil convencer o autarca de que a lei não é suscetível a tradições e que, como tal, a "foda" teria de cair caso quisesse continuar com o processo.
Venceu o braço mais forte da lei. Ana Paula Vale, vice--presidente da Escola Agrária de Ponte de Lima é, também, a responsável pelo trabalho de investigação e certificação. "O nome do prato pode manter-se nas ementas dos restaurantes e continuar a ser conhecido localmente desse modo, mas a Lei não permite nomes obscenos, logo, tivemos de encontrar um termo que não ferisse suscetibilidades", explicou. Assim, "e porque não se trata de anho e nem é muito bem cabrito", tomou o nome de cordeiro "até pela sua ligação à Páscoa", prosseguiu.
A origem do nome não é consensual. Há quem conte que alguns criadores cobriam a forragem de sal para os animais encherem a barriga de água e, no dia de feira, parecerem gordos. Quem não conhecia a tramoia e comprava os bichos dizia dias depois: "Mais uma foda!". Outra corrente diz que, empanturrados de cabrito, alguns maridos diriam à mulher que o prato seria melhor que a dita.» [Jornal de Notícias]
Venceu o braço mais forte da lei. Ana Paula Vale, vice--presidente da Escola Agrária de Ponte de Lima é, também, a responsável pelo trabalho de investigação e certificação. "O nome do prato pode manter-se nas ementas dos restaurantes e continuar a ser conhecido localmente desse modo, mas a Lei não permite nomes obscenos, logo, tivemos de encontrar um termo que não ferisse suscetibilidades", explicou. Assim, "e porque não se trata de anho e nem é muito bem cabrito", tomou o nome de cordeiro "até pela sua ligação à Páscoa", prosseguiu.
A origem do nome não é consensual. Há quem conte que alguns criadores cobriam a forragem de sal para os animais encherem a barriga de água e, no dia de feira, parecerem gordos. Quem não conhecia a tramoia e comprava os bichos dizia dias depois: "Mais uma foda!". Outra corrente diz que, empanturrados de cabrito, alguns maridos diriam à mulher que o prato seria melhor que a dita.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Por deferência e com a devida vénia a Sua Exª o Diretor Geral do JUMENTO
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